“A educação começa em casa”.
Correto? Sim e não! Na verdade se dá início ao processo em todo lugar, a todo
momento, em todas as circunstâncias, não obstante todas as contingências que
nos sombreiam a cada instante. É portanto inevitável que ela reflita em nossos
atos e relações com os outros e com nosso meio. Dito de outra forma, levamos a
“bagagem” do aprendizado onde quer que estejamos: entre amigos, numa festa, nos
esportes, no lazer, no trabalho e, portanto, na ESCOLA! Daí a relevância de
conhecer aquilo que move cada meio familiar e sua complexa dinâmica e
idiossincrasias. Tal feito nos permite uma abertura para a interpretação
daquilo que justifica as ações e comportamentos das pessoas, especificamente no
que concerne a nossos alunos. O passo inevitável diante dessa descoberta é a
ação da escola e dos professores como apoio e compreensão dos estudantes ao
pesar como um todo a “vida” inerente de cada um e sondar as razões de suas
ações, e as limitações de cada um. Em suma, conhecer para entender e agir.
Em abril de 2019, nós Professores
Denny Almeida – diretor de turma dos 3º A e 3ºB, Andréa Barrocas, professora do
LEI e o funcionário Adriano Furtado da EEM Zélia de Matos Brito em
Guaramiranga, constatamos a baixa frequência dos pais na escola. Diante disso
toda terça-feira, depois do horário da aula as 17:05, começamos a visitar as
famílias dos alunos e realizamos uma média de 5 a 8 visitas por vez .
No segundo semestre retomamos as
visitas em agosto continuando com as famílias da Linha da Serra e Forquilha,
Platina e Brejo das Pedras, dentre outras localidades menores e sítios.
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